Autoras(res):
Janaynna de Moura Ferraz;
Jefferson Sales.
Resumo: A gestão do conhecimento tem se consolidado nos discursos acadêmicos e nas práticas das organizações particulares e públicas especialmente nas três últimas décadas. Discursivamente a gestão do conhecimento se apresenta como meio eficiente e eficaz para conduzir organizações modernas, por meio da promoção de um ambiente de autonomia e valorização humana. Diante do paradoxo sob o qual tal pretensão se edifica a proposta deste ensaio consiste em perscrutar a gestão do conhecimento à luz da teoria crítica para investigar se há alguma possibilidade de emancipação nas organizações. Dentre as principais inflexões, defende-se que a criação de conhecimento corporativo, que poderia ser um caminho para melhoria da vida da população, tem sido direcionada, em maior medida, para atender aos interesses do capital, em detrimento dos interesses da humanidade. Não obstante, frente às contradições da teoria de criação do conhecimento como instrumento de controle do capital, desconfia-se que o conhecimento tácito poderia ter uma lacuna pela qual a luz da emancipação poderia penetrar.
Palavras-chave: Teoria crítica; Gestão do conhecimento; Emancipação; Autonomia.
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