Autoras(res):
Henrique Leão Coelho;
Deise Luiza da Silva Ferraz.
Resumo: Nesse artigo, são discutidas a consciência de classe necessária e contingente e a organização sindical enquanto uma prática obstaculizadora e potencializadora do movimento concreto da constituição da consciência da tarefa histórica dos trabalhadores. Foi realizado um estudo com trabalhadores bancários durante as greves de 2013 e 2014. Entrevistas, observações sistemáticas e análise documental oportunizaram a formação do corpus empírico que dá sustentação às generalizações analíticas efetuadas. As entrevistas, por sua vez, foram realizadas com membros do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, sendo efetivadas até o ponto de saturação. Os condicionantes que obstaculizam o movimento de consciência de classe da classe trabalhadora quanto carregam em si a potencialidade de crítica e negação da forma com que o trabalho consente ao capital podem ser descritos em cinco grandes conjuntos a serem expostos e debatidos no texto. Essas determinações passam pela estrutura sindical, burocratização, técnicas de gestão de pessoas, a simulação grevista e as insatisfatórias conquistas efetivadas frente as reais demandas da classe.
Palavras-chave: Classes sociais; Consciência de Classe; Organização Sindical.
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